Page 29 - Boletim Informativo Santana 2021
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B o l e t i m   I n f o r m a t i v o   |   S a n t a n a                     P á g i n a  | 29

            COMEMORAÇÃO DOS 150 ANOS DA IGREJA









                    A memória que perdura de um tempo que não se esquece de passar

               A Vida, cheia de vidas em vertiginoso movimento, por vezes não nos dá tempo de fazer

        memória. A partir deste pequeno  contributo, escrito, pretende-se relembrar que da pequena


        dimensão territorial sai muita da grandiosidade e generosidade humana e que estas se traduzem,

        frequentemente, em importantes acontecimentos que marcam as vidas de tantos.

              A nossa comunidade de Santana não foge à regra e, ao longo das histórias de tantas vidas,

        dedicou-se a fazer obra. Promoveram-se acontecimentos e agora faz-se memória, promovendo-

        se o não esquecimento.

              Das diversas atividades e obras da iniciativa político-partidária, os seus interlocutores

        encarregar-se-ão de as relembrar. Dos eventos socio-religiosos e culturais, fica o desafio/convite

        a encetarmos uma viagem retrospetiva e reavivarmos o tanto já feito, também a nível paroquial,

        por uma comunidade incansável, que quando se compromete e se predispõe a entregar-se, tudo


        faz para que o melhor seja o único objetivo.

               Neste tempo, em que parece que o próprio tempo parou, não desanimemos ao ponto de
        desis  tir de lembrar e com essas memórias regenerarmo-nos para que, quando possível, voltemos

        a deixar nesse presente que virá, mas que agora ainda é perspetiva de futuro, a marca indelével

        das vontades e capacidades de todos e cada um.

              O  acontecimento  mais  próximo  de  nós  e,  consequentemente,  ainda  vivo  no  nosso

        pensamento, que mobilizou a comunidade de aquém e além-fronteiras, foi a festa em honra de

        Santa Ana e comemorativa dos 150 anos de edificação do templo desta paróquia e freguesia.

        Por ele, o acontecimento supradito, se percebe o que a força e a união de sinergi           as permite e


        alcança. Foquemos, por isso, a nossa cogitação naquilo que a força da nossa comunidade é

        capaz de realizar e acreditemos que esta condição solitária, perpetrada por um tempo estranho,


        enfadonho e depressivo de pandemia, nos deixará mais ávidos do reconfortante abraço que por

        hora ainda não se pode dar.


               De todo esse serviço, fruto dessa entrega pessoal e comunitária das gentes da nossa terra,
        nunca
              será demais fazer memória em jeito de homenagem e, também, relembrar o sentido

        perene que deve ter a gratidão e o reconhecimento a todos.

        Bem-haja.


        Santana, 10 de julho de 2021
                                                                                       Diác. António Rocha
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